Poema Sem Nome

Doce flor pequenina
Pequenina bela flor
Ora linda rosa bailarina
Ora meigo girassol cantor

Dona de um amor inigualável
O todo amor de vosso poeta
O de vida própria imprestável
Dos caminhos errantes, sem meta

Anjo de olhar apaixonante
Olhos estonteantes
Formosa, cheirosa, deslumbrante

Eis que me finjo de poeta
Para poder brincar de amor
Já que na cruel e infeliz verdade
Contenho-me, sou simples consultor
Contudo, feliz sou por essa amizade
A qual a eternidade há de ser certa