A Máscara

 Podes dizer com absoluta certeza que não tens senso social?

Crês, decerto, que tanto a direita quanto a esquerda lhe são indiferentes?

Para ti, o que é o bem e o que é o mal?

Ó crente aglomerado na multidão de descrentes!

De original nada, nem mesmo o pecado original!

Julga-te sombra, mas és a luz a qual brilha em torrentes!

Vives por viver: Não traçaste, nem encontraste o objetivo final

E não há paz! Apenas a cotidiana guerra esperando que a enfrentes!

Egocentrismo medíocre é o material o qual forma tua máscara;

E sem resolução, muito além da fórmula de Baskara,

Qual cálculo define se és melhor ou pior?

Nada! Pretenso individual idêntico às massas!

Tuas verdades são as mentiras que guardaste de cor

Para disfarçar o peso e simplicidade das tuas desgraças!