A Roda da Fortuna
Sob o sol, claudicante* caminhava
O velho ancião, outrora rico
Carregava as tralhas em cima do burrico
Da extensa fortuna, tudo que restava
Desandou p’ra ele a roda da fortuna
Viu lucro, transformar-se em prejuízo
Não atendeu quando Deus lhe deu aviso
Haver na sua vida uma grande lacuna
Caminhando indagava para Deus
Qual o motivo de sua desventura
De Deus escutou a palavra ”usura”
O velho ancião, prostrado olhou os céus
E viu resplandecer outra figura
Havia redimido sua usura !
São Paulo, 05/07/2011
Armando A. C. Garcia
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* capengando; coxeando
ARMANDO A. C. GARCIA
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