Há uma janela, que vejo da minha casa...
Tem ritual próprio.
Sei as horas de entrada, saída e dormida do ocupante,
Assim como sei se está triste ou alegre....
Aquelas portadas abrem-se e fecham-se,
Conforme as ocasiões, visitas, ocupações,
ou amando as suas paixões...
O proprietário é noctívago, um jornalista conhecido.
As luzes baixam-se ou levantam-se ...
A música toca lenta ou com garra...
Os estores descem ou sobem...
Conforme o ocupante,
lê
escreve
ama,
ouve música
ou vê tv...
Janela indiscreta esta....tem ritual próprio!