“Estrada cinzenta”
As nuvens anunciam o temporal, tua fala também.
A chuva veio desastrosa e sangrenta, teu olhar também.
O vendaval fora devastador e capital, o teu até logo também.
O tremor de terra rachou e colocou no chão minha alma, a tua negativa também.
A história de que após a desgraça vem sempre a bonança se esqueceu de mostrar presença; perduro eu então em uma falsa esperança, para assim poder enfim agradar este ateu.
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