...Sou um jornalista e, há bons tempos
Julgo-me um bom profissional;
(Nunca fui omisso, nem venal,
Sempre zelei pela verdade)...
Esta minha maneira, de ser,
Tem me trazido muito prazer,
Tem gerado ótimas amizades!
Sou amigo de nobres e de plebeus,
De governantes e de governados;
Sou bem discreto, disciplinado
E isso me faz bem recebido...
Aconteceu-me, todavia, um fato
Quie deixou-me pasmo, no ato
E, confesso, até a borrecido:
Fui, certa feita, abordado,
Por um (bem vestido) senhor
Que disse-me ser o pastor,
De uma conhecida congregação...
E disse-me estar preocupado,
Pois seus "fiéis" têm qquestinado,
Os seus temas de pregação!
E pediu-me que lhe elaborasse,
Um trabalho novo, inusitado;
(Que pudesse deixar sensibilizado,
Quem, acaso, o pudesse ler...
Queria algo bem contundente,
Que lhes mudassem, radicalmente,
Em todas as suas forma de ser!
Escrevi, então, todo empolgado,
Um artigo sem contestação;
(Algo que, na minha visão,
Nada continha de ufanismos)...
Mas para chegar onde eu queria,
Usei temas do próprio dia-a-dia;
Tirados do próprio Cristianismo!
E ele mostrou-se entusiasmado,
Á medida que eu he explicava;
(Quanto mais lia, mais gostava,
E eu fui ficando satisfeito)...
A impressão, que me deixou passar,
É que eu havia conseguido criar,
Um trabalho dos mais perfeitos!
De repente ele fechou a cara
(E nosso papo ficou perigoso)
Pois ele foi ficando nervoso
E até mal educado se tornou...
Fiquei bastante preocupado
Quado ele disse, muito alterado:
_Este seu artigo, é sem valor!
É que eu, em certo momento,
Falei da enorme enganação
(Desta ou daquela denominação,
Onde o fiél acaba lesado)...
E na tentativa de "se salvar"
Este "fiél" se deixa enganar,
Por alguns pastores safados!
E pensei, cá, com meus botóes,
Onde foi que eu exagerei;
(Pois da forma como analisei,
Eu falei de todas as religiões)...
Mas acho que ele se "enquadrou",
Quando o meu artigo encionou,
Alguns pastores charlatões!
Fiquei, repito, muito alerta,
Ao lhe ver o comportamento;
(E o que era um bom documento,
Transformou-se em péssimo artigo)...
Perguntou-me quanto que era,
Pagou-me com olhos de fera
E nunca mais falou comigo!!!