(imagem copiada do Google)
Transcende minh’alma para o infinito azul,
perpassa névoas, embebida pela luz
naquele silêncio que o amanhecer produz,
e leve feito pluma, levita ao léu
ao encontro da última estrela
que ainda brilha no céu.
Paira nas paisagens que a tocam
como a suplicar seus instantes de paz,
instantes que não voltarão jamais
iguais, pois da irrealidade brotam.
Flutua como se fosse lua
na imensidão criada para ser aguardada,
onde o inusitado invade o surreal,
onde o blue da luz acende feito um sinal
e o universo emudece em reverência ao ritual.
_Carmen Lúcia_
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