Deitado na minha rede
Numa noite de luar
Bebo uma cervejinha pra matar a sede
E fico olhando a lua cheia brilhar.
E quando a olho, meus olhos parecem parar,
Pois o feitiço desse dessa bola prata
Me faz virar criança,
Com vontade de com ela brincar.
Até fico com inveja dos astronautas que pousaram lá,
Pois lá eu queria morar.
Mas tenho que morar mesmo em casa,
Porque não tenho condições de trampar na NASA.
Ó, lua! Tão gorda e tão branca!
Fica ainda mais branca
Quando se banha
De boa na lagoa.
Lua, pelos poetas é tão usada,
Pelos apaixonados é tão bela,
Pelos astrônomos, tão observada,
És, ao mesmo tempo, luxuosa e singela.
Todos os dias da minha janela olho a lua,
Que sai do meio das nuvens toda nua.
A lua está despida,
Porque o vento a despiu.
Despiu-a com uma forte bisa
E depois partiu.
Quando a madrugada chega ao seu fim,
Ela se despede, saindo fora do ar.
E quando o sol reaparece enfim,
A lua, vai então repousar
Para aparecer mais tarde, ainda mais deslumbrante,
E ser, no céu, a estrela mais brilhante.