FUGA


AS RUAS DE OUTONO NÃO SÃO COMO ANTES,
DA ULTIMA VEZ ERAM DEZ DA NOITE,
ATÉ HOJE ME LEMBRO DOS PASSOS ERRANTES,
GRITOS, GEMIDOS, LEMBRANÇAS DE AÇOITE.

HOJE É BEM DIFERENTE,
APESAR DE INVERNO, NÃO ME SINTO DOENTE.
É DIFICIL ESQUECER O QUE ME AMARGA A MENTE.

MÚSICAS NAS MADRUGADAS,
MARCAS DE PASSOS NA ESTRADA,
NÃO ME IMPORTO COM LEMBRAMÇAS...
NO FIM, ELAS NÃO SERVEM PARA NADA.

REPOUSO E ESCREVO NUM BELO LUAR,
O POR DO SOL COMO SEMPRE, ME FAZ SONHAR.
NA REPRESSÃO DOS MEUS DESEJOS ME FAÇO DISTANTE,
VIVER TÃO LONGE NOS SONHOS...
MELHOR QUE NA REALIDADE ATORDOANTE.

QUERENDO FUGIR.....

SEXTA FEITA 13 DE MAIO, NO TRABALHO