Algum tempo já tinha se passado
e infelizmente algo havia mudado.
O Tigre ainda estava acorrentado.
Sua Responsabilidade sempre ao lado.
Alguma coisa estava acontecendo,
algo com a Rosa estava ocorrendo.
Os encontros entre os apaixonados,
agora tinham um leve sabor amargo.
Sutil como gota de orvalho.
Sentido, quando se acumula em um carvalho.
O Tigre perguntou a sua amada
o motivo desta cerne preocupada.
Ela respondia com veemência,
que tudo estava bem com freqüência.
Algo estava errado,
queria saber porque ela tinha mudado.
Onde estava o brilho encantado ?
Cadê o perfume apaixonado ?
Por que ela estava tão afastada ?
Por que não olhava mais a estrada ?
Tantas perguntas sem respostas,
o perturbavam como feridas expostas.
Cego pelo seu amor,
não percebeu quanto tempo passou.
Em vez de conversar,
começou a sua cólera liberar.
Começou a criticar sua Rosa amada,
que se entristecia ao ser pressionada.
O Tigre transformou sua tristeza,
em fúria e extrema avareza.
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