Rostos...
Rostos cansados.
Nos vitrais do tempo debruçados.
E eu? E eu?
Eu olhando o azul que dá o contraste.
A haste...
Pendida a flor.
A flor do amor.
E eu?
Eu aqui no jardim.
No jardim do tempo.
Eu junto ao templo e o jardim encantado.
É tudo do passado.
Os rostos.
As flores que permanecem vivas.
Ainda que abatidas...
Os vitrais.
Eu caminhando estou nesta terra de nunca mais.

SONIA DELSIN
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