Eu pensei que tivesse escolhido o amor,
Que tivesse tocado a tua alma,
Mas não escolhi nada, porque do amor,
Não aprendi nada a não ser que dele,
Não se idealiza nada.
Em minha inocência romântica, busquei-te
Mas um coração é sempre um coração e esquece,
Que as almas não são se procuram,
elas são atraídas...umas ás outras
Por isso, sento-me á sombra da minha solidão e espero
Sim, espero, mesmo que sofrendo,
Minh’alma como ímã
Tocar na face de outra.
E ainda assim,
Quisera que fosse a tua...
E atraí-la então, seria para mim,
Sabotar o amor, o coração e a alma apaixonada.
Ah! como eu quisera...
sabotar a ordem natural do amor como fazem os poetas!!
Rosimere Fontes
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados