Às vezes
Deito em olhos tão tristes
Também o sol com sono
Vem e se deita
E quando chega a noite
O sereno também deita e sonha
Todos deitam aos olhos do mundo
E nesse instante
Do meu peito salta uma voz
Bradando aos quatro cantos do mundo
E faz ressoar nos montes e nas campinas
Regalos de terra que surgiram
Da vontade do criador
Me deleito olhando
Aquela estrada em pedras
Pois é o caminho
Que sempre faz as lembranças
No vai e vem da minha memória
Pra se chegar ao paraíso
Minha senda é estreita
Pelas fendas das rochas
Vendo a água que brota dos meus pés
Paraíso este que já não tem mais
A arvore do conhecimento
Por que essa arvore foi replantada
Dentro do meu coração
E este conhecimento aplaca as
Discordâncias que o medo coloca
No meu dia a dia
Pastor
© Todos os direitos reservados
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