Volto a sonhar terra querida
Com as claras águas deste imenso mar.
Teus lençõis de areia removente
E esta Igreja de estilo colonial.
Após viver em terras tão distantes
Volto a ouvir teu canto tão sublime.
Amortecendo a saudade sufocante
Que me enlaça a alma infesta.
Cada passo recorda-me a infância
Que desfrutei às margens deste rio.
O escorrego do coreto sempre impondo
As traquinagens junto ao castigo.
Conforta-me rever velhos amigos
Apesar das críticas infames.
Sepultarás meus restos neste chão
Prova real daqueles que te amam.
Dione Nascimento
© Todos os direitos reservados
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