Transitei onde não se pode sentir venustidade,
Cruzei o caminho proibido
Por trás de uma porta
Que nunca se abriu
E aprisionou minha mente
Tornando-me volúvel.
E ainda assim
A nostalgia apoderou-se de mim
E não permitiu que eu me esquecesse.
Meus pensamentos
Cobertos de mágoa
Voam, e são transfigurados
Através dos teus sentimentos,
Destruindo meus sorrisos
E divindo meu corpo em dois
Apenas por querer amar.
Atrás do sofrimento
Não há arco-íris e borboletas
Muito menos mágoa que possa findar.
Talvez me reste alguma coragem
Que me dê coragem para vencer
Ou talvez seja mesmo o fim.
Rafael Magalhães
© Todos os direitos reservados
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