O mundo todo está me olhando;
Agora já não olha mais,
Mas a vozinha continua falando
Ao pé da orelha, sempre por detrás
Tudo que eu faço é absurdo;
Não, não consigo sobressair
No meio da rua
Ou em cima do muro
A toda hora penso que vou cair
Vou enlouquecendo e me curando
Andando, mesmo sem sair
No meio do tempo, apesar de tudo
Vivendo e morrendo
Agora, agora,
bem aqui!
Daniel Porto
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença