Reinvenção das Sem-razões do Amor (Carlos Drumond de Andrade). Reinventada por Cerila Goulart.
(registrada em cartório)
As Sem-razões do consumo
“Reciclo porque reciclo
Não preciso explicar
E nem sempre comprar
Eu reciclo porque reciclo
O lixo é virado em desgraça
É semeado ao vento,
Nas cachoeiras, na rua, nos lotes, nos becos...
O lixo não foge da gente
E a regulamentos...
Reciclo porque reciclo
Bastante ou demais a mim
Porque consciência não se troca,
Não se vende e não se despreza,
Porque o lixo resiste
É forte por si mesmo
Lixo é irmão da morte,
Da morte do perdedor,
Por mais que não se consuma (e se consomem)
A cada instante vem mais...”
O lixo é virado em desgraça
Nas cachoeiras, nas ruas, nos lotes, nos becos...
O lixo nao foge da gente
E a regulamentos...
Reciclo porque reciclo
Bastante ou demais a mim
Porque consciência não se troca,
Não se vende e não se despreza,
Porque o lixo resiste
É forte por si mesmo
Lixo é irmão da morte,
Da morte do perdedor,
Por mais que não se consuma (e se consomem)
A cada instante vem mais...”
É semeado ao vento,
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