Tão pouco luziam claro esses sentimentos infernais
Disse-me eu a esses rabiscados sinais
Mesmo crendo errado, não me desculpais
Esse amor tanto sombrio, desejo nunca mais.
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Que se foram da alma: felicidade e tais
Tu, que me açoitas a alma, também vais
Amaldiçoado em desgostos desiguais
De suas mandíbulas afiadas não! Não mais.
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A dor crua, ensaguentada de seus ais,
Ergue-lo-ias tu em seu caes?
Mesmo crendo errado, não me desculpais
Oh! Sentimento divino, desejo-te nunca mais.
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Torpe, entranho nessas garras ancestrais
Quão estreito nessas dores crucias
Mesmo crendo errado, estes sangram imortais
E na minha tumba, minhas lágrimas chorarei nunca mais...nunca mais
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Peço uma humilde critica antes de saires