Não uso véu em rosto
Meus pés andam pelo chão
E respiro ate esse ar
Que ar?
Um e dois e só
A luz e a noite só
Movendo-se eis que se vou
Me tenho só eu
E volto, vou e fico
Mas só fico por pouco
Pois não é o tempo
É tempo de todos
Sendo na hora do sol
Ou em vezes de lua
Um coração que pára
Não se ouve tua dor
Não uso véu em rosto
Não uso palavras, nem olhar
Sou no de amanhã o que passou
Sou o fantasma a vagar
no meu forte...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença