'MATE MEU CORPO E DEIXE MINHA ALMA SONHANDO'

Ouvindo sons disiguais
Ritmos, utopias musicais
Versos, poemas, haicais
Contando epopeias ficcionais.
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Por favor levai-me onde a chuva cai
Levai-me!! Onde não há nenhuma cor
Mas não neste esplendor de terror.
Todos estes sentimentos que fazem-me desgraçado, levai.
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Ou tempestade ou fosse escuro
O negrume de meu luto
Se sois imortais
Então me dê outra vida e nada mais
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A luz soergue-se tristonha e apagada
Entre cavaleiros celestias
Imploro-vos por escudo e espada
Para defender-me dos horrores infernais
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Meus ânseios desconexos
Disconformes mas convexos
O sonho insolou-o em seu olimpo de gelo
Agora mas do que nunca me odeio
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A sonhar, perdi-a
Que agora habita os céus: Gorgiá
Agora mas do que nunca quero sonhar
Morta!! Vou ressucita-la! Morta!!
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Sim, viver a sonhar
A matar e ressuscitar
Amar tudo que não posso tocar
Tocar tudo que não posso tocar
Gorgiá!! Seu nome ainda quero gritar
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A vida é uma aluição grotesca
Fora desespero a vida é nada
Que adiantou ama-la?
Dor, e meu coração sacrificar.
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Toda exixtência a vida dispersando-se
Caindo aos pedaços
Encardindo-se...
Eu apanhando...
Ela caindo...
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Vivo nã quero ficar
Gorgiá nao vive, Gorgiá!!
Mate este corpo profano
E só deixe minha alma sonhando.
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coleção 'meu mundo em perspectiva leviana'