Eu tô arranhada,totalmente devastada
E nhada, tada, não quer me dizer nada,
Fugir de mim é uma corrida estressante,
Eu luto agora, a dor salta agora,
Eu tenho que fazer uma carta,
dizer no papel o que logo não vou poder dizer
se não dizê-lo agora.
Hoje é um dia qualquer,
e escrevo hoje porque o qualquer dia de amanhã
eu posso não ver nascer.

2004