COMO UM TRANSE
Por direito a memória
Poeta,me diga o que eu cante
Que o meu tempo reclame
O som da sua história
Que a este povo encante
A palavra latejante
Meus braços possua
No limite do horizonte
Teu amor pela lua
Diga-me o que faço agora?
Enquanto escrevo...
Se o viço de outrora
Nem se quer alcanço
E em preçe sem descanso
Participas tua presença
Minha alma te contempla
Ávido sem demora
Me intuas o teu canto
Feliz como um remanso
Em espirito me encorpora.
Iracema Albuquerque
© Todos os direitos reservados
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