São pessoas feridas, pela intolerância da sobrevivência.
Este trem não tem volta.
Mas um dia ele pára entre os trilhos, abre as portas, e todos começam a entrar.
Muitos gritos e impurrões.
Os ferros passam sobre as avenidas,com aquelas buzinas.
No dialeto do cotidiano, acompanhado do bom dia, boa tarde e boa noite.
Ouve-se a reclamação do patrão, o suspiro do trabalhador, a fome do mendigo, o grito do assalto, o risos das crianças...
Em casa, o cansaço, assume o posto, do corpo devastado pela fadiga do dia.
E assim o caos se despede na calada da noite.
Alimentando a mente de sonhos.
Talita - Penseé
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