“Se as estrelas se acendem
É porque alguém imprescinde delas.”


É porque, na verdade, imprescinde-se
Que, sobre os tetos,
A cada noite,
Uma única estrela,
Pelo menos, nos ilumine.

Sempre tu serás minha estrela,
Ao alcance de meus dedos
E tua luminescência

Refletirá dentro de meus olhos.
E banirá todos os medos
Que, por ventura, obliquam minha existência.

Tu serás sempre
A minha maior felicidade,
Posto que incandesces
Este nômade planeta,

Que, ora, anômalo vagueia
Ancorado na rotação dos dias.
Quando noites, tu irradias
No âmago de minha vida, reluzente estrela.

Curitiba