O tempo avança calmamente,
As batidas do relógio tic-taqueiam naturalmente.
O mundo e seus olhos, me são ainda indiferentes,
Contra tudo e contra todos... eternos descontentes.
Buscam entender o que fizeram de suas vidas,
Os porquês esquecidos que causam feridas.
O passado oferece o ruminar ofegante,
Mas passo... vivo o presente constante.
Absorvo as experiências que o tempo me deu,
Se tiver de sofrer por isso, não serei eu.
Posso extrair a luz do mais profundo breu.
Trago comigo o som que ecoa e ganha espaço,
São as batidas do relógio...
Convidando-me a seguir... seguindo seu compasso.
Paulo Moreno
© Todos os direitos reservados
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