Converso com meu verso, sozinha,
da primeira à última linha.
Mas não pense que não sou amada,
tenho um anjo e uma estrela que me acordam
toda alvorada!
Também percorro sozinha, toda esta estrada.
Até a última ponte do rio desta fonte.
Mas há quem me espera voltar!
Aquela roseira amarela,
as folhas da minha janela,
a linda lua a brilhar...
Será que viverei sempre assim?
Pensando nas flores regadas,
nas minhas janelas, fechadas,
nos versos escritos, por nada...
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