EXPERIÊNCIAS DE UMA DECADÊNCIA

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Ao sentir desesperado minha ruína,

 

Interpreta a alma ilude e o corpo sufoca:
Dos ensaios a vida, o meu lar e doutrina
Menino, feliz vivia em uma biboca!
 

 

Concedem enganos da vida a neblina,

 

Da saudade sentida da minha barroca;
Se feliz não sabia quão ingrato destino
Desatino cruel sentimento convoca!
 

 

Ao meu viver que foi tão cristalino,

 

Amargo sentido a sofrer me convoca:
Experiência à luz de fraca lamparina.
 

 

Dos conhecimentos meus, desemboca

 

Decadente sensação e se morta declina,
Da árvore frutos que dera: tristemente entoca!
 

 

BARRINHA, 16 de julho de 2010 -08; 26

 

Antonio Israel Bruno