O poema em si não termina, apenas flui
Como representações de cenas ilusionistas.
Sons de violinos, orquestras sinfônicas .
Timbre de vozes grave e vozes agudas juntas.
Reger as palavras como a nona sinfonia.
Dou inicio ao dó maior, iniciação da melodia.
Tons que ouço ao redor captado pela alma.
Ruídos suaves como crescimento musical.
Idéias morrem e outras ressurgem do nada.
Momentos mágicos dão sensação de prazer.
Um piano velho, uma maça na janela solitária.
Movimentos de dedos que soltam sons, sons.
Escuto a noite quieta e inquieta componho versos.
Olhos fechados! Meu interior faz silencio. Silencio.
Estou dentro de mim perfeitamente absorta e leve.
Completo-me com o toque de uma música. O dó.
Suavemente palavras sussurram em meus ouvidos.
Coloco-as no papel como se fossem partituras e ecos.
Versos líricos que atravessam a eternidade do vento.
Adoro isso: “eternidade do vento”. Sinto os versos líricos.
Hinos! Sons que vem de Deus regido por anjos barrocos.
É o tempo dizendo que o outono vem das montanhas.
Tempo que nunca morre sem razão, que nasce pelo vão.
Poemas feitos por toques musicais regida pelo maestro.
Soraia
Adoro músicas..sons que vem do nada...
sons, sons... Ah! Sinto a melodia tocar
fundo em minha alma.som
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