De um poeta louco como sou,
não resta "sobrar" nada a não ser loucura,
na minha cabeça tem vozes e alguém falou,
- escreva, escreva até sumir a tontura!
Atormentadas palavras com ou sem rima,
vão saindo de algum lugar aqui dentro,
essas vozes destoadas com sua grima,
muitas vezes são meu acalento.
Então essa loucura é da escrita?
Ou será louco mesmo esse escritor?
A poesia já pronta ao papel é transcrita,
como se eu fosse apenas um transportador.
Sem mais delongas amo minha insanidade,
através dela conheço gente e gente me conhece,
e nessa doidice vivo minha verdade,
voltar a ser sadio? Só em pensar me entristece.
Sou louco por mim e comigo, sou louco de pedra e por uma cerveja gelada, sou louco por ajudar e para ser ajudado, sou louco por ter nascido nesse mundo de loucos, e daí? Já que estou aqui, quero viver intensamente minha insanidade Poética. Beijo no coração de vocês, ao sair deixe um recado Louco qualquer [rsss]
"Adilson Costa"
© Todos os direitos reservados
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