Olhei o medo e me vi
Toquei e senti você
Falei e nada saiu
Silencio
Meu coração já não mais sentia você
Eu era medo
Eu era nada
Eu era você
nada
Meu grito tinha seu nome
Meus olhos viam o Caos
Deparei-me com o fracasso
Fracassei
Eu já não tinha mais coração
Eu já não tinha mais você
Eu já não tinha nada
Apenas o medo da solidão
Eu senti o Demônio que há em min, me rasgar
Ele ria de meu tormento
Ele se alimentava de minha dor
Eu resistia, mais não tinha a quem me pegar
Eu entendia minha besta, e seu sorriso macabro
Ela tinha seu olhos, que me cortavam como gilete
Meu sangue era sua vitória
Minhas entranhas era a forca que te movia
E cada vez mais pedra me tornava
Mais medonho eu me sentia
Então cai, espatifei, virei migalhas do que eu era
Fui levado pelo vento, e me tornei lembranças de uma época
mesa de bar, com 4 cervejas
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença