Veja meus olhos estão vermelhos,
Meu coração acelerado,
Minha alma é um espelho
Que neste momento está quebrado.
Só me resta se eu puder juntar os cacos
De um espelho que não suportou sofrimentos.
Talvez eu não possa diante da dor eu sou um fraco.
Vida porque a mim maltratas tanto?
Negas-me sonhos e fantasias,
Não te comove o meu pranto,
Dá-me lágrimas quando peço alegria
Onde eu errei ó vida madrasta?
Eu que nada tenho de meu,
Sinto-me um condenado que grilhão arrasta
E de quem a vida madrasta não se comoveu.
Peço revisão do meu castigo,
Dá-me fim da punição imposta.
Ó vida na seja tão cruel comigo
E não me dê não como resposta.
Há quem se queixe da vida porque se acha por ela esquecido, não creio que a vida tenha ver com isso. Creio sim, que temos nós um caminho predeterminado e por ele havemos de caminhar inevitavelmente sujeitos a tempestades e calmarias. Têm os que se desesperam e os que aceitam a adversidade procurando sobrepuja-la do melhor modo possível.Manhã pegando fogo!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente