A chuva a cai na escuridão da noite fria,a molhar a luz da lua
Na vidraça que separa dos olhos, a noite, da solidão do quarto,
Sons das águas a mergulhar no pensamento do olhar distante,
Param as horas do relógio,quando os momentos são eternos.
Olhos da noite,a molhar as montanhas de um profundo azul,
Fecundado em breu que invade a vastidão de uma noite fria .
Olhos que na noite vão te guiar por mares de sentimentos,
A buscar a estrela escondida nos trópicos de outros olhares.
O tempo e o momento em duelo mortal, senhores do destino,
Unem, e separam da vidraça, vidas gravadas nas lembranças.
Escuridão;deserto da noite. Mistério infinito das florestas,
Que das negras pupilas de um felino,devoram a escuridão.
Com teias de fios de prata tecem as vestes das constelações,
Alma invisíveis como o vento que sopra a vela de um barco,
Tatuada sobre a pele da madrugada,trás o nome da amada .
Construir moinhos de ventos e lançar nas nuvens carregadas,
A emoção que crava e desce ate as profundezas do coração.
Olhos da noite; guias de um viajante através da escuridão
© Todos os direitos reservados