Chamo teu nome
na verdade, explode de mim
dinamitado pela saudade
sem minha permissão
nome entalado no peito
sufocado na minha garganta
sai em vida própria
nas convulsões do coração.
Suspiro teu nome
dos dias e noites eternos em mim
sem minha aprovação
escapa, com sua força gástrica,
orgástica ...
sublima minh'alma
me alivio enfim.
Percebo:
não sou tão desamada assim!
Sou objeto sexual do teu desprezo.