Hoje, no meu trono,
Esse banco de pracinha,
Ganho a perda do mundo,
Herança que me restou!
- Há muito já não sou dono,
(E ser seu dono me definha,
Deixa amargo dissabor...)
E pra você, que eu amava,
(Alvo do meu sorriso!)
Sobraram meus versinhos
Nalgum canto do seu armário:
" - Era o ar que eu respirava,
Mas agora eu me sufoco
Num abraço solitário!"