Quando eu morrer quero que meu espírito,
Livre das dores e liberto das amarras do corpo,
Siga com alegria ao encontro dos meus amigos,
Dos meus mestres, dos anjos, e dos meus guias.
Quando eu morrer quero que os meus olhos sãos
Dêem luz aos olhos de alguém que hoje vive nas trevas...
Quero que meu coração continue batendo forte no peito
De outra pessoa, dando-lhe vida, alegria, força e emoção.
Quando eu morrer, quero que meu fígado e rins sadios
Vivam no corpo de alguém que anda doente e aflito...
Quando eu morrer, quero que as pessoas se alegrem
Com a chance de poder continuar vivendo.
Ana Aparecida Ottoni
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