Fim de tarde (soneto)

Fim de tarde (soneto)

A brisa vem soprando de mansinho,
Neste frescor da tarde agonizante.
São restos de perfume no caminho,
São sinos que badalam bem distante.
 
Como a pluma suavíssima do arminho,
Delicada, sutil num vôo elegante.
Ela nos beija o rosto com carinho,
Na agonia da tarde bruxuleante.
 
Enquanto alegremente lá no céu,
Pequenos vagalumes vão brilhando,
Saudando a noite que se aproxima.
 
A brisa vai cantando, se despedindo,
Envolta na roupagem de seu véu,
Dando um adeus á tarde que termina.

Obrigado pelo carinho da visita ao sairem deixe um comentário ou uma simples critca.
Jose Aparecido Botacini
© Todos os direitos reservados