Querida poesia, hojé um dia triste
Hojé mais um dia sofrido
Mais um dia abandonado.
Querido poeta, sofro calado
fracionado por lágrimas que saem
dos pulmões.
Querido amigo, hoje é um dia literário
um dia em que a loucura tomou conta
que a palavra não tem mais dona
em que a vida não tem prefácio.
Querida poesia, nesse amargurado dia
peço que me olhe, a tão azarada sorte
que me dê seu amor randômico.
Olha só, olha só, traga-me o amor
faça que ela me olhe por fora e por dentro
por dentro e por fora.
Querida poesia!
Diego de Andrade
© Todos os direitos reservados
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