que entre a luz
incomode os olhos
inertes sonados
invada ilumine os cantos
amuados em lamentos
tisnados pelos prantos
quero vento na cara
pessoas e alaridos
brisas e gemidos
quero as dores
dantescas
em cores odores
não quero fugas
ser trânsfugas
anseio a crueza
não telas oníricas
perdidas soltas
folhas aos ventos
quero sangrar
minhas feridas
engalfinhar-me com a vida
gemer, sofrer,
fugir...
não mais !
...a resistência é um brado de perseverança, afastando ervas daninhas, renovando ânimos diposto à luta...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele