Tenho um compromisso,
Importante demais, quero ir.
Faltam preciosos minutos.
Longos; demasiado tempo.
Tempo que não passa,
Que tortura, que angustia,
Que ansiedade, que maldade!
Os ponteiros quase não se mexem.
Nem quero olhar, não quero esperar.
Quero logo poder me encontrar;
Estar próxima a quem me espera.
Sentir o contato e a energia,
Mas esse tempo que não passa.
Tempo que, quando preciso, não vôa.
Que se perde no próprio tempo.
Que faz pensar na vida.
Que faz experimentar a lida.
Que proporciona vivências.
Que conta histórias.
Que presencia tudo.
Tudo que pode e que não pode.
Quero acelerar esse tempo.
Que tempo é esse que não me ajuda
A estar logo com quem me espera?
Acelere, ande, movimente-se ponteiro!
Faça-me feliz com sua acelerada,
Pois quero que chegue a hora marcada.
Que chegue o momento do encontro,
O momento da união e da felicidade.
Não me deixe a contar tantos minutos,
Pois quero ser feliz de verdade.
Imagem do Google (sol.sapo.pt)Poesia escrita em 06/03/2009
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