Treme-me o corpo, amor, quando te beijo
Mas mesmo assim prossigo na loucura
De ter-te sempre mais e na procura
De saciar em ti todo o desejo...
Treme-me o corpo, amor, quando te abraço
Que o ter-te junto a mim é tão excitante
Como se fosse um fogo crepitante
Nos corpos a arder, juntos, sem espaço...
E as mãos percorrem zonas por instinto
Como se o corpo fosse um labirinto
E não houvesse dele uma saída...
Vontade de te ter... de possuir-te
Vontade de dizer... também ouvir-te
Que AMOR é a razão da nossa vida.
Joaquim Sustelo
Joaquim M. A. Sustelo
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