Vou te buscar, e te trazer à mim
Com a pressa dos atrasados ...
E com a angústia dos aflitos
Vou te arrebatar ,e te consumir
Como a água para os sedentos ...
E a comida dos famintos
Vou te embriagar, e te aturdir
Como o vinho de pura safra...
E com o decote do vestido
Vou te marcar, ao te possuir
Como o açoite dos feitores
Aos escravos coagidos
Vou te dizer bobagens,
Murmurar verdades ...
Te gemendo aos ouvidos
Vou te dar meu corpo para brincar
Atendendo aos teus desejos e pedidos...
E te amar, como amam os iludidos