Definir o amor?
Tarefa inglória.
Melhor senti-lo,
multifacetado,
aqui, alado
e ali, vivendo
na memória.
Compreender o amor?
Desnecessário.
Melhor andar
em seu campo fecundo
e olhar pelos seus olhos
para o mundo,
enquanto se percorre
o itinerário.
Deixar, enfim,
que ele ocupe espaços
e se estenda
para além dos braços
ao transformar o mundo
em relicário.
Cio Nascimento
© Todos os direitos reservados
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