Um suicida covarde
È um escândalo sem alarde.
Crítica ao sabor desconhecido ao paladar,
É o mesmo que correr, sem ao menos conhecer o andar.
Tão ruim não se concentrar,
Mesmo quando não há nada para aprender.
Deprimente se refugiar
Do que não dá para se esconder.
Encontrar a amizade
Caída no colo da hipocrisia.
O mesmo que governar uma cidade
Com pulso firme, mas ela possui anistia.
Uma corrida sem fim,
Até o final do corredor.
Um caro terno carmim,
Veste um humilde cobrador.
É a sucessão de contradições,
Que semeia as vidas desorganizadas,
Urbanizando as tradições,
De uma sociedade despreocupada
Com as estranhezas que ela nos propõe.
Luan Mordegane Pupo
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