Olho-te tão pleno, tão sereno, tão ameno. Nunca é o suficiente para explicar o que jamais será presente.
Admiro-te em cada porção, em cada dimensão, em cada emoção e vem-me a razão.
Querer-te não devo e por isso escrevo. Escrevo o que decorre em minha mente, que transcorre em meu peito, latente.
Gosto-te escondida, incontida em vontades que jamais serão realidades.
És feliz, és amado, mas por mim, continuará sendo um sonho esperado.
Venero porque puramente te quero.
Arquitetei um bem-querer surreal, não ideal.
E por amar-te tão amiúde, guardei-te onde ninguém saberá, onde jamais sairá e onde sempre estará: No meu coração e na razão do não.
 
 
Jaque Crivilatti

Jaque Crivilatti
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