Surgi como um amor nada convencional,
mas não pretendo ser a tal!!! Prefiro ser seu calor,
que adentra dentro do teu peito... Como um par perfeito...
Que eu deleito nesse meu louco amor....
Surgi como uma metamorfose!!! Minha perfomance...
meio romantica , meio quântica...Mas dona do seu nariz...
Que por um triz, voce me pegou... assim... tão de repente...
Eu te elevo.. para libertar tua voz... Me enxergue por favor...
Surgi como um vento!!! Tempestade e calmaria...
mas nessa romaria te invento...meu tempo...
você sabe que eu aparento bela..Mas uma fera...
se não me queres em versos, eu te detecto.
Surgi... Não a tempo..mas nesse momento...
nem sei se te conquistei..mas pensei em te amar..
sou eu que gosta da tua dor... essa sua saudade
que me invade a qualquer hora... Sem espera..Afora
Surgi como surge a aurora, que outrora me vem
mas surgi como teu sol... para te acalentar..
como a lua que te culpa por não saber amar...
como a chuva que não sabe em que direção molhar...
Surgi...pela tua estrada, meio caminho andado..
seus versos de desabafo...Tua voz... Que cala
Ai eu surgi...Para roubar teus pensamentos
Essa saudade que é vida... E movimento...
soraia
Surgiu como um clarão
Um raio me cortando a escuridão
E veio me puxando pela mão
Por onde não imaginei seguir
Me fez sentir tão bem, como ninguém
E eu fui me enganando sem sentir
E fui abrindo portas sem sair
Sonhando às cegas, sem dormir
Não sei quem é você
O amor em seu carvão
Foi me queimando em brasa no colchão
E me partiu em tantas pelo chão
Me colocou diante de um leão
O amor me consumiu, depois sumiu
E eu até perguntei, mas ninguém viu
E fui fechando o rosto sem sentir
E mesmo atenta, sem me distrair
Não sei quem é você
No espelho da ilusão
Se retocou pra outra traição
Tentou abrir as flores do perdão
Mas bati minha raiva no portão
E não mais me procure sem razão
Me deixe aqui e solta a minha mão
E fui flechando o tempo, sem chover
Fui fechando os meus olhos, pra esquecer
Quem é você?
Ana Carolina...Carvãodentro de mim
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