No Segundo ano da década de noventa,
Depois de uma cesárea,
Nasce um pulmão e um coração que o sustenta,
Corta o cordão, e respira fundo,
ainda sem jeito,
Driblando o Psicológico,
Na inspiração ainda sem jeito,
Inspirei o líquido amniótico,
Nasci fazendo força pra respirar,
Pra se acostumar,
Com essa nova forma de se restaurar,
Foi forçando, forçando,
de falta, a falta de ar,
Me concentrei, Dominei, e hoje eu superei,
Hoje eu posso correr,
Por que já sei me controlar,
E hoje o que eu mais gosto de fazer,
É respirar.