A madrugada chega de mansinho
Ao ninho daqueles que amam.
O sol já quer despontar,
E alvorada surge por entre a neblina.
Na cama, os amantes ainda deitados,
Seus corpos nus, despontam para o prazer,
Como se a noite não fosse suficiente,
Como se o amor, fosse interminável,
E tudo permanecesse intacto.
A noite já foi à muito,
Mas os corpos envoltos em prazer,
Extasiados por um noite bem passada,
Continuam seus percursos,
Como se a magia e o sonho fossem um mesmo.
Deles nasce um novo dia,
Tímido e maravilhoso.
A alvorada desponta em seus corações,
Num florescer de sentimentos,
Como uma rosa que cresce em harmonia com a natureza.
Seus corpos revolvem-se, desmancham-se em carícias,
Torneiam-se, e rebolam.
Por fim o dia chega, suavemente,
E com ele um novo começo,
E um novo re-surgir de paixões
Que pela noite dentro
Apelam novamente ao amor e a magia.
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