Eu vi o dia amanhecer
E de meus olhos lágrimas correram!
Era uma beleza de embevecer,
Dos pássaros seus cantares me comoveram.
No raiar do dia, Deus se faz presente!
No horizonte o sol ilumina a verde floresta
A vida brota vibrante, e, aí a gente sente,
Que a natureza exuberante está em festa
Ó Deus onipresente e onipotente!
Obrigado pela luz dos olhos meus,
Por me dar ouvidos e me fazer ouvinte
E entender os sinais que são Teus
Mais ao cair à noite, tudo se faz maior,
Surge um mar de estrelas na imensidão,
Que não tem do sol o seu esplendor
E sim a lua que banha de prata o nosso chão
Levanto meus olhos para o céu
Em busca da estrela que é Tua morada,
Mas vem uma nuvem se interpõe como véu,
E aí Senhor eu não vejo nada.
À noite Senhor que é de Vossa criação,
Eu me recolho Senhor a meditar
Não sei se chega até Vós minha oração,
Nela eu Vos imploro a meus erros perdoar.
A noite sem artifícios sempre foi para o homem um mistério, levando-o a vagar por entre as estrelas tetando entende-las, perguntando por quê?. Ainda hoje, não nas cidades, mas em áreas onde a luz artificial não interfere, ainda se olha para o infinito querendo entende-lo. Fica-se namorando as estrelas!Na solidão da noite
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença