ESCURO

Ando pela rua triste, meramente ilustre
pisando o chão que ouve o barulho do mar
pelos passos lindas pernas vem
quem é ela? sera que é de alguém?
ei menino, ninguém tem ninguém...
 
Ando atrás da afrodite, por puro palpite
olhando o céu que vê quase todo lugar
para alguns fechamos os olhos
Além de dentro de mim onde estará?
Aquela talvez seja a pessoa certa.
 
Ando perdido no mar da inconstância
Com medo do tédio virar vingança
quero tudo mordido ao mesmo tempo
outras horas nada quero, só marasmo
Onde será que te amei? é pra sempre?
 
Ando pedindo perdão, culpado em tudo
Mas o fracasso tem nome e sobrenome
Tudo por confiar em alguém. Um refém
Estava escondido no interior de um amor
Quanto falta para cobrir o preço? acabou?