Semblante Sem Rodinhas


 
Sob a escravidão da (in) felicidade
Com a boca retorcida
Na mente, nadismo acoplado a cheiros exuberantes
De preguiça e retaliação acelerada
Parando as batidas da repulsão desesperada
 
Nos sonhos dementes
O que esperar destas horas?
Ócio exaustivo...
Uma puta inútil!
Um juiz corrompido ou outro Jesus estúpido...?
Para lhe transformar num hipnotizado?
 
Vivo morto, velho e gordo
Com os olhos saltados
Por tanta avareza sentimental e soberba existencial
Caminhando no corredor da vida
Sem nada perceber
Além de seu nariz esquisito e outras maquiagens esfumaçadas
 
Uma imagem retocada de (des) graça
 
(Não) Está morto!
A mensagem nos negros lábios
Dos olhos suaves e brilhantes do destino mentiroso:
A branquicenta verdade sobre a razão e a emoção, na vida
Esta desgraçada está viva!
 
Com virgens brilhantes
E cobras sapateadoras
E doninhas famintas por suas canelas fracas e molhadas
Ao seu redor
Parecendo-lhe estarem mortos...
 
Mas Você (Não) quer está Morto!
 
 
CA-K:
28/08/2008
 

Um semblante inútil, retardado e ofuscado por meros sentimentos grosseiros e vis.

Sem meio de locomoção próprio.

(...)

CarbonKid87
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